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quinta-feira

Jogos - 2011





Olá,

a garotada do CETAB gosta de jogar!!!

Apreciem as imagens!







segunda-feira

Textos selecionados para o TAL - 2011


Cordel produzido na Oficina de Cordel – TAL – 2011
Mediadora: Maria Lucia S. do A. e Silva

As dores do cangaço

Paulo e Leonardo – 2º B

Entre a fome e a miséria

Que abrange o sertão

Vive um jovem cangaceiro

Que parece Lampião

Conheceu uma donzela

Que despertou a paixão


A mui bela Mesalinda

O cangaceiro amansou

Mas uma grande tragédia

O contexto então mudou

Vou falar desde o início

Como foi que acabou


Sertão de Mandacaru

Zé Vitalino nasceu

No aconchego da família

Dessa forma ele cresceu

Só que uma grande desgraça

Em sua infância ocorreu


Foi a morte de seus pais

Que o menino revoltou

Os “soldado” e o capitão

À força na casa entrou

Foi tiro pra todo lado

Chico e Bela eles “matou”


Vendo o acontecido

Zé queria se vingar

Prometeu para si mesmo

_ Pro cangaço eu vou entrar

Resolveu mudar de nome

_ Zé Marvado vou chamar!


E o tempo se passou

Com o mal no coração

Bem tirano e marvado

O maior dos “valentão”

Seu olhar é como fogo

Zé enfrentava até “lião”.


Um dia em suas andanças

Avistou uma fazenda

Ele olhou pela porteira

Uma beleza tremenda

Era uma linda moça

A queria como prenda.


Não passou em sua cabeça

O que ia acontecer

Era a filha do dono

Da riqueza que quer ter

Passou um belo de um tempo,

E a paixão veio a crescer!


Ele armou com os comparsas

Aquela fazenda roubar

Um plano bolou dizendo:

_ A guerra vai começar!

Pegaria Mesalinda

Para consigo levar!


Vendo o começo da guerra

Coronel desesperou

Juntou todos seus jagunços

E o dinheiro segurou

Pegou todas suas armas,

E o tiro revidou.


Com olhar muito feroz

Rosnava como “lião”

Com mira no coronel

Foi aquela confusão

Mesalinda entra na frente

Lhe acertando o coração!


E com aquela tristeza

viu o que aconteceu

Zé esqueceu todo dinheiro

Por tudo que sucedeu

Viu Mesalinda no chão

De remorso enlouqueceu.



Conto produzido na Oficina de Contos – TAL – 2011
Mediadora: Maristela Rodrigues Lopes



Eu, Ele, Ela ...

A tarde caía. Eu, com meus dois amigos, estávamos na praia.
Eu, olhos pretos; ele, olhos azuis; ela, olhos verdes.
Eu me chamo Fel. Ele se chama Ici. Ela, Dade.
Eu sou preto. Ele loiro. Ela, ela é pobre.
Eu gosto de viajar pelas estrelas. Ele quer casar-se com um amigo. Ela, pensa no batom.
Eu mexo na areia. Ele toca na água. Ela encontra um broche.
Eu me enterro na areia. Ele me desenterra. Ela, nos enterra.
Eu, acordo e canto. Ele dorme e navega em brasas. Ela, ela sorri e chora.
Eu vivo. Ele ressuscita. Ela morre.
Eu penso e me descubro. Ele ouve o coração das árvores. Ela, apenas olha.
Eu me levanto e caminho nas nuvens do horizonte. Ele se deita e atenta em cada gota do mar. Ela, sobe numa pedra lascada.
Eu vou ao céu. Ele ao centro da Terra. Ela, não vai, ela fica.
Eu vivo. Ele viverá. Ela viveu.
Ela assomou o corpo. Ele construiu a alma. E eu, eu desenhei o espírito.
Eu, Ele, Ela ...

Jocirlan Oliveira Silva – 2º E – Vespertino


Poema solicitado nas aulas de Língua Portuguesa
Professora: Maria Lucia S. do A. e Silva



Insegurança


Faça de mim alguém mais segura...
pois minha alma chora nesta vida rancorosa...
Meu coração sangra ao ver tanta distância com tua presença
e a solidão que vivo com sua ausência...

minha alma é insegura...
então não me deixe só, eu sofro....
mas também não fique tão perto...
não aguento mais seus olhos de repúdio...

não quero viver na ausência do sim...
nem com tanta presença de não...

não quero ser lúcida perante loucos...
então, antes que a vida acabe comigo...
eu me rendo a vivê-la...
mesmo não querendo...

Fabiana Sales, 1º D – Matutino


Crônica produzida nas aulas de Língua Portuguesa
Professora: Maria Lucia S. do A. e Silva



De frente pro crime

Era meio dia em ponto e estava eu passando pela Rua Santos Dummont. Desejava almoçar na casa de um amigo, mas me deparei com uma aglomeração de pessoas. Por um momento não liguei; entretanto, não sei por que eu não prossegui os passos... Talvez pela curiosidade.

Queria saber o que estava acontecendo. O dono do bar, um senhor meio gordo e de estatura média, contou-me que havia ocorrido um crime ali e não tinham ainda descoberto quem fora. Havia muitas pessoas dentro do bar do Bitelo. As mesas estavam tão ocupadas que até o próprio dono servia seus clientes.

Lá se encontrava todo tipo de pessoas que eu nem poderia imaginar! Velhos, novos; brancos, negros; trabalhadores, preguiçosos... No meio de tanta gente era quase impossível reconhecer alguém, mas avistei um amigo da faculdade chamado Thalles.

Fitei também meus olhos em um candidato a vereador que só estava ali com o intuito de arrancar votos do povo. Propunha resolver a situação do crime na cidade caso fosse eleito. Não fui muito com a cara dele. Sei lá, eu o achei muito interesseiro.

Entristeci-me com muitos que se aproveitavam da multidão que se aglomerava na Rua Santos Dummont. Estavam ali com o fino propósito de vender produtos. Uns tentavam negociar relógios; outros até faziam propagandas de funerárias! Espantei-me com o slogan de uma delas: “trinta anos plantando homens na terra”! Oportunistas!

Naquele dia vi tanta coisa que nem percebi o passar das horas. Olhei meu relógio de pulso que já marcava 6h00 horas da tarde. Alguns que ali estavam já tinham ido para suas casas, mas percebi que uma mulher estava na janela de frente pro crime há horas... Ela me parecia familiar! Poderia até ficar ali, mas as horas não esperavam...

Autoria de: Marcos Sidne e Leomário - 7ª série A – vespertino

Há outros! Aguardem!